Links
Archives
- 04/01/2004 - 05/01/2004
- 06/01/2004 - 07/01/2004
- 07/01/2004 - 08/01/2004
- 01/01/2005 - 02/01/2005
- 02/01/2005 - 03/01/2005
- 06/01/2005 - 07/01/2005
- 08/01/2005 - 09/01/2005
- 11/01/2005 - 12/01/2005
- 12/01/2005 - 01/01/2006
- 01/01/2006 - 02/01/2006
- 02/01/2006 - 03/01/2006
- 03/01/2006 - 04/01/2006
- 04/01/2006 - 05/01/2006
- 05/01/2006 - 06/01/2006
- 11/01/2006 - 12/01/2006
- 12/01/2006 - 01/01/2007
- 01/01/2007 - 02/01/2007
Histórias fílmicas que valham a pena. Fotos insignificantemente indispensáveis.
quinta-feira, agosto 18, 2005
Lucrécia Martel pra mim é um mistério.
Uma diretora tão incensada, tão amada, tão hype e eu acho tão porcaria seus filmes.
Entendo um monte de coisas dela: o discurso feminino, a estética “humanista” (onde eu prefiro um milhão de vezes os filmes do francês Bruno Dumont), o ritmo francês dentre outras coisas.
Só que pra mim seus filmes não descem, sempre fica faltando alguma coisa e eu ainda enxergo um pouco de recalque no que ela mostra.
Um exemplo é o uso contínuo e exagerado das piscinas em seus filmes, que coisa chata: e a mulherada nada, e os homenss nadam, e sai da piscina, e liimpa a piscina e arruma a piscina e que saco.
Já li da volta ao útero, um monte de teoria chata também.
E daí eu chego de novo à conclusão que cinema com teoria é muito chato mesmo.
A única coisa que eu gostei do A Menina Santa foi o elenco, muito bom mesmo. A tal da menina santa é linda e talentosíssima (tô com preguiça de procurar no imdb o noome dela), dá um show sofrendo por achar que o destino dela é servir a um molestador.
Já o molestador também foi escolhido a dedo e foi a melhor escolha do filme: um ator ótimo e horroroso, não o típico molestador bonitinho que se esperaria nesse caso.
Mas eu queria que logo, alguém me contasse porque esses filmes são legais, O Pântano e A Menina Santa.
E porquê essa argantina é tão fodona assim.
Se é q são! Be happy:
Uma diretora tão incensada, tão amada, tão hype e eu acho tão porcaria seus filmes.
Entendo um monte de coisas dela: o discurso feminino, a estética “humanista” (onde eu prefiro um milhão de vezes os filmes do francês Bruno Dumont), o ritmo francês dentre outras coisas.
Só que pra mim seus filmes não descem, sempre fica faltando alguma coisa e eu ainda enxergo um pouco de recalque no que ela mostra.
Um exemplo é o uso contínuo e exagerado das piscinas em seus filmes, que coisa chata: e a mulherada nada, e os homenss nadam, e sai da piscina, e liimpa a piscina e arruma a piscina e que saco.
Já li da volta ao útero, um monte de teoria chata também.
E daí eu chego de novo à conclusão que cinema com teoria é muito chato mesmo.
A única coisa que eu gostei do A Menina Santa foi o elenco, muito bom mesmo. A tal da menina santa é linda e talentosíssima (tô com preguiça de procurar no imdb o noome dela), dá um show sofrendo por achar que o destino dela é servir a um molestador.
Já o molestador também foi escolhido a dedo e foi a melhor escolha do filme: um ator ótimo e horroroso, não o típico molestador bonitinho que se esperaria nesse caso.
Mas eu queria que logo, alguém me contasse porque esses filmes são legais, O Pântano e A Menina Santa.
E porquê essa argantina é tão fodona assim.
Se é q são! Be happy:
quinta-feira, agosto 11, 2005
Noite passada eu tive uma lição de cinema. Na verdade, na minha opinião, tive uma lição de anti-cinema, no melhor dos sentidos.
Fui assitir ao lindo Camelos Também Choram, um filme ítalo-mongol, feito por dois diretores estreantes como trabalho de conclusão de curso da escola de cinema na Alemanha.
O filme é um misto de drama e documentário e filme iraniano e filme neo realista e sei-lá-mais-o-quê.
E funciona.
E pra ser bem sincero, funciona apesar de tudo.
Acho que o maior mérito do filme seja sua linda história, que é a de uma camela (camelo fêmea???) no deserto de Gobi, na Mongólia, que ao parir seu filhote, o rejeita totalmente, não dando carinho e não deixando que o “infante” nem mesmo mame em suas tetas.
Os camelos “astros” do filme pertencem a uma família que vive no meio do deserto e que sobrevive por causa do seus rebanhos de camelos e de ovelhas. Eles dependem tanto dos animais que num momento do filme, dois dos filhos vão até a cidade (???) mais próxima e o menor se encanta com um desenho que está asissitndo na tv e diz ao maior que vai pedir ao pai que compre uma tv, quando o maior diz que uma tv custaria muitas ovelhas e que a energia pra fazer com que ela funcionasse custaria muito mais. Ouvindo isso, o menor se cala.
O filme tem problemas como enquadramentos primários, fotografia bem mais ou menos, trilha chata.
E o grande problema do filme é seu ritmo que é lento como o ritmo do deserto do Gobi deve ser.
Mas nós não estamos no deserto do Gobi!
Começar um filme de uma forma mais parada,mais tranquila, mais comtemplativa, pra dar uma noção do modo de vida dessa família, mostrando onde vivem e como vivem é uma coisa.
Mas não cortar finais de cena o tempo todo, o filme inteiro, irrita e cansa.
Claro que opções estéticas são tomadas num projeto e levadas a cabo, mas existem as certas e as erradas, as que ajudam e as que atrapalham.
Eu acho isso o grande problema da “tradição” do cinema iraniano dos anos 90’s: um cinema parado, contemplativo, mostrando o quanto a gente tem que pensar no que acabou de acontecer pra começar o resto do filme.
Coisa chata!
E nesse filme acontece exatamente isso.
Mas apesar de chato, é lindo.
A história da camela que rejetia o filho e que passa por um ritual para cuidar do filhote.
Resumindo: vale a pena assistir o filme se você está num estado de espírito bom, calmo, tranquilo.
Em qualquer outro caso, assista qualquer outra coisa. Be happy:
Fui assitir ao lindo Camelos Também Choram, um filme ítalo-mongol, feito por dois diretores estreantes como trabalho de conclusão de curso da escola de cinema na Alemanha.
O filme é um misto de drama e documentário e filme iraniano e filme neo realista e sei-lá-mais-o-quê.
E funciona.
E pra ser bem sincero, funciona apesar de tudo.
Acho que o maior mérito do filme seja sua linda história, que é a de uma camela (camelo fêmea???) no deserto de Gobi, na Mongólia, que ao parir seu filhote, o rejeita totalmente, não dando carinho e não deixando que o “infante” nem mesmo mame em suas tetas.
Os camelos “astros” do filme pertencem a uma família que vive no meio do deserto e que sobrevive por causa do seus rebanhos de camelos e de ovelhas. Eles dependem tanto dos animais que num momento do filme, dois dos filhos vão até a cidade (???) mais próxima e o menor se encanta com um desenho que está asissitndo na tv e diz ao maior que vai pedir ao pai que compre uma tv, quando o maior diz que uma tv custaria muitas ovelhas e que a energia pra fazer com que ela funcionasse custaria muito mais. Ouvindo isso, o menor se cala.
O filme tem problemas como enquadramentos primários, fotografia bem mais ou menos, trilha chata.
E o grande problema do filme é seu ritmo que é lento como o ritmo do deserto do Gobi deve ser.
Mas nós não estamos no deserto do Gobi!
Começar um filme de uma forma mais parada,mais tranquila, mais comtemplativa, pra dar uma noção do modo de vida dessa família, mostrando onde vivem e como vivem é uma coisa.
Mas não cortar finais de cena o tempo todo, o filme inteiro, irrita e cansa.
Claro que opções estéticas são tomadas num projeto e levadas a cabo, mas existem as certas e as erradas, as que ajudam e as que atrapalham.
Eu acho isso o grande problema da “tradição” do cinema iraniano dos anos 90’s: um cinema parado, contemplativo, mostrando o quanto a gente tem que pensar no que acabou de acontecer pra começar o resto do filme.
Coisa chata!
E nesse filme acontece exatamente isso.
Mas apesar de chato, é lindo.
A história da camela que rejetia o filho e que passa por um ritual para cuidar do filhote.
Resumindo: vale a pena assistir o filme se você está num estado de espírito bom, calmo, tranquilo.
Em qualquer outro caso, assista qualquer outra coisa. Be happy:
segunda-feira, agosto 01, 2005
Muito filme visto, muita coisa escrita, nada publicado.
Tô passando por uma fase meio deprê e nõa gosto de mostrar as cosias nesses dias.
Mas mesmo assim eu acabo forçando a barra e fazendo isso que eu tô fazendo agora.
Se eu pensar mais um pouquinho eu não publico, mas vamos lá.
Por bem ou por mal sai isso aqui!
E ainda por cima é pra falar de um dos filmes mais esperados do ano A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Depois de assistir a versão do graaande Tim Burton, eu descobri o quanto eu amo o filme de 1971 com Gene Wilder como Mr. Wonka e o genial Road Dahl como roteirista.
Que o Tim Burton é um cara genial, dos maiores diretores americanos em atividade, dos mais criativos e dos mais perturbados, isso a gente já sbe, nnao preciso eu escrever aqui. E quando soube que ele refilmaria a fábrica de chocolates, fiquei bem excitado, porque o filme é “Burton material” total: o diretor que cria mundos fantásticos, tinha em mãos um mundo absurdo para dar vida nas telas, mundo esse fantástico já no nome, quer dizer, perfeito.
Mas, o filme não me emocionou como eu esperava.
Apesar de tudo: isto é, apesar de ser um filme muito bom!
Quando eu saí do cinema, numa tarde de sábado, na melhor sala de São Paulo, nomelhor lugar pra se sentar, eu senti saudades do filme de 1971, da música dos oompa-loompas, do cabela do Gene Wilder, saudades do final quando o Charlie devolve o chiclete que ele tinha roubado.
Na minha modestíssima opinião, o Wonka do Johnny Depp (que pra mim é o melhor ator desses nossos dias) é muito malucão demais, muito freak. Na verdade, eu já devia ter esperado isso: acho que os dois, Depp e Burton não teriam feito diferente.
Mas a nostalgia do primeiro filme é forte: acho que os tempos eram outros e refletiam no filme de outra forma. Em tempos de flower power, de verão do amor, de guerra fria, Mr. Wonka era só um milionário solitário, frio, distante e um pouco arrogante que procurava um herdeiro para sua fábrica e descobre no pobrezinho e bonzinho Charlie o seu golden ticket.
Hoje em dia, com Saddams e Bin Laddens e torres que caem e cuecas cheias de dinheiro, Mr. Wonka é um pseudo Michael Jacksson com luvas púrpuras de borracha e cara de quem pode a qualquer momento levar um das crianças para uma das salas perdidas de sua fábrica para fazer nã-se-sabe-o-quê com elas.
Eu teria medo de deixar minha filha com o Wonka de hoje e nem tanto com o Wonka antigo.
Filme sacana?
O pior é que eu acho que não.
O filme, claro, é mais atual, o mundo não é tão “bonitinho” nem esperançoso como era 30 anos atrás.
E talvez essa “saudade do que eu não vivi” tenha pesado mais que o pai do Willy e seu aparelho ortodôntico constrangedor ao extremo.
Quanto ao filme em si, claro que a direção de arte é espetacular, a música é boa (sendo que foram musicadas as letras originais do livro escrito por Road Dahl), a fotografia é uma aula e o melhor de tudo ainda pra mim é Freddie Highmore, o moleque saído de “Neverland”, trazido por Johnny Depp para esse filme lindo e quase sentimentalóide que é “Charlie and the Chocolate Factory”. Be happy:
Tô passando por uma fase meio deprê e nõa gosto de mostrar as cosias nesses dias.
Mas mesmo assim eu acabo forçando a barra e fazendo isso que eu tô fazendo agora.
Se eu pensar mais um pouquinho eu não publico, mas vamos lá.
Por bem ou por mal sai isso aqui!
E ainda por cima é pra falar de um dos filmes mais esperados do ano A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Depois de assistir a versão do graaande Tim Burton, eu descobri o quanto eu amo o filme de 1971 com Gene Wilder como Mr. Wonka e o genial Road Dahl como roteirista.
Que o Tim Burton é um cara genial, dos maiores diretores americanos em atividade, dos mais criativos e dos mais perturbados, isso a gente já sbe, nnao preciso eu escrever aqui. E quando soube que ele refilmaria a fábrica de chocolates, fiquei bem excitado, porque o filme é “Burton material” total: o diretor que cria mundos fantásticos, tinha em mãos um mundo absurdo para dar vida nas telas, mundo esse fantástico já no nome, quer dizer, perfeito.
Mas, o filme não me emocionou como eu esperava.
Apesar de tudo: isto é, apesar de ser um filme muito bom!
Quando eu saí do cinema, numa tarde de sábado, na melhor sala de São Paulo, nomelhor lugar pra se sentar, eu senti saudades do filme de 1971, da música dos oompa-loompas, do cabela do Gene Wilder, saudades do final quando o Charlie devolve o chiclete que ele tinha roubado.
Na minha modestíssima opinião, o Wonka do Johnny Depp (que pra mim é o melhor ator desses nossos dias) é muito malucão demais, muito freak. Na verdade, eu já devia ter esperado isso: acho que os dois, Depp e Burton não teriam feito diferente.
Mas a nostalgia do primeiro filme é forte: acho que os tempos eram outros e refletiam no filme de outra forma. Em tempos de flower power, de verão do amor, de guerra fria, Mr. Wonka era só um milionário solitário, frio, distante e um pouco arrogante que procurava um herdeiro para sua fábrica e descobre no pobrezinho e bonzinho Charlie o seu golden ticket.
Hoje em dia, com Saddams e Bin Laddens e torres que caem e cuecas cheias de dinheiro, Mr. Wonka é um pseudo Michael Jacksson com luvas púrpuras de borracha e cara de quem pode a qualquer momento levar um das crianças para uma das salas perdidas de sua fábrica para fazer nã-se-sabe-o-quê com elas.
Eu teria medo de deixar minha filha com o Wonka de hoje e nem tanto com o Wonka antigo.
Filme sacana?
O pior é que eu acho que não.
O filme, claro, é mais atual, o mundo não é tão “bonitinho” nem esperançoso como era 30 anos atrás.
E talvez essa “saudade do que eu não vivi” tenha pesado mais que o pai do Willy e seu aparelho ortodôntico constrangedor ao extremo.
Quanto ao filme em si, claro que a direção de arte é espetacular, a música é boa (sendo que foram musicadas as letras originais do livro escrito por Road Dahl), a fotografia é uma aula e o melhor de tudo ainda pra mim é Freddie Highmore, o moleque saído de “Neverland”, trazido por Johnny Depp para esse filme lindo e quase sentimentalóide que é “Charlie and the Chocolate Factory”. Be happy: