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Histórias fílmicas que valham a pena. Fotos insignificantemente indispensáveis.
segunda-feira, agosto 01, 2005
Muito filme visto, muita coisa escrita, nada publicado.
Tô passando por uma fase meio deprê e nõa gosto de mostrar as cosias nesses dias.
Mas mesmo assim eu acabo forçando a barra e fazendo isso que eu tô fazendo agora.
Se eu pensar mais um pouquinho eu não publico, mas vamos lá.
Por bem ou por mal sai isso aqui!
E ainda por cima é pra falar de um dos filmes mais esperados do ano A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Depois de assistir a versão do graaande Tim Burton, eu descobri o quanto eu amo o filme de 1971 com Gene Wilder como Mr. Wonka e o genial Road Dahl como roteirista.
Que o Tim Burton é um cara genial, dos maiores diretores americanos em atividade, dos mais criativos e dos mais perturbados, isso a gente já sbe, nnao preciso eu escrever aqui. E quando soube que ele refilmaria a fábrica de chocolates, fiquei bem excitado, porque o filme é “Burton material” total: o diretor que cria mundos fantásticos, tinha em mãos um mundo absurdo para dar vida nas telas, mundo esse fantástico já no nome, quer dizer, perfeito.
Mas, o filme não me emocionou como eu esperava.
Apesar de tudo: isto é, apesar de ser um filme muito bom!
Quando eu saí do cinema, numa tarde de sábado, na melhor sala de São Paulo, nomelhor lugar pra se sentar, eu senti saudades do filme de 1971, da música dos oompa-loompas, do cabela do Gene Wilder, saudades do final quando o Charlie devolve o chiclete que ele tinha roubado.
Na minha modestíssima opinião, o Wonka do Johnny Depp (que pra mim é o melhor ator desses nossos dias) é muito malucão demais, muito freak. Na verdade, eu já devia ter esperado isso: acho que os dois, Depp e Burton não teriam feito diferente.
Mas a nostalgia do primeiro filme é forte: acho que os tempos eram outros e refletiam no filme de outra forma. Em tempos de flower power, de verão do amor, de guerra fria, Mr. Wonka era só um milionário solitário, frio, distante e um pouco arrogante que procurava um herdeiro para sua fábrica e descobre no pobrezinho e bonzinho Charlie o seu golden ticket.
Hoje em dia, com Saddams e Bin Laddens e torres que caem e cuecas cheias de dinheiro, Mr. Wonka é um pseudo Michael Jacksson com luvas púrpuras de borracha e cara de quem pode a qualquer momento levar um das crianças para uma das salas perdidas de sua fábrica para fazer nã-se-sabe-o-quê com elas.
Eu teria medo de deixar minha filha com o Wonka de hoje e nem tanto com o Wonka antigo.
Filme sacana?
O pior é que eu acho que não.
O filme, claro, é mais atual, o mundo não é tão “bonitinho” nem esperançoso como era 30 anos atrás.
E talvez essa “saudade do que eu não vivi” tenha pesado mais que o pai do Willy e seu aparelho ortodôntico constrangedor ao extremo.
Quanto ao filme em si, claro que a direção de arte é espetacular, a música é boa (sendo que foram musicadas as letras originais do livro escrito por Road Dahl), a fotografia é uma aula e o melhor de tudo ainda pra mim é Freddie Highmore, o moleque saído de “Neverland”, trazido por Johnny Depp para esse filme lindo e quase sentimentalóide que é “Charlie and the Chocolate Factory”. Be happy:
Tô passando por uma fase meio deprê e nõa gosto de mostrar as cosias nesses dias.
Mas mesmo assim eu acabo forçando a barra e fazendo isso que eu tô fazendo agora.
Se eu pensar mais um pouquinho eu não publico, mas vamos lá.
Por bem ou por mal sai isso aqui!
E ainda por cima é pra falar de um dos filmes mais esperados do ano A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Depois de assistir a versão do graaande Tim Burton, eu descobri o quanto eu amo o filme de 1971 com Gene Wilder como Mr. Wonka e o genial Road Dahl como roteirista.
Que o Tim Burton é um cara genial, dos maiores diretores americanos em atividade, dos mais criativos e dos mais perturbados, isso a gente já sbe, nnao preciso eu escrever aqui. E quando soube que ele refilmaria a fábrica de chocolates, fiquei bem excitado, porque o filme é “Burton material” total: o diretor que cria mundos fantásticos, tinha em mãos um mundo absurdo para dar vida nas telas, mundo esse fantástico já no nome, quer dizer, perfeito.
Mas, o filme não me emocionou como eu esperava.
Apesar de tudo: isto é, apesar de ser um filme muito bom!
Quando eu saí do cinema, numa tarde de sábado, na melhor sala de São Paulo, nomelhor lugar pra se sentar, eu senti saudades do filme de 1971, da música dos oompa-loompas, do cabela do Gene Wilder, saudades do final quando o Charlie devolve o chiclete que ele tinha roubado.
Na minha modestíssima opinião, o Wonka do Johnny Depp (que pra mim é o melhor ator desses nossos dias) é muito malucão demais, muito freak. Na verdade, eu já devia ter esperado isso: acho que os dois, Depp e Burton não teriam feito diferente.
Mas a nostalgia do primeiro filme é forte: acho que os tempos eram outros e refletiam no filme de outra forma. Em tempos de flower power, de verão do amor, de guerra fria, Mr. Wonka era só um milionário solitário, frio, distante e um pouco arrogante que procurava um herdeiro para sua fábrica e descobre no pobrezinho e bonzinho Charlie o seu golden ticket.
Hoje em dia, com Saddams e Bin Laddens e torres que caem e cuecas cheias de dinheiro, Mr. Wonka é um pseudo Michael Jacksson com luvas púrpuras de borracha e cara de quem pode a qualquer momento levar um das crianças para uma das salas perdidas de sua fábrica para fazer nã-se-sabe-o-quê com elas.
Eu teria medo de deixar minha filha com o Wonka de hoje e nem tanto com o Wonka antigo.
Filme sacana?
O pior é que eu acho que não.
O filme, claro, é mais atual, o mundo não é tão “bonitinho” nem esperançoso como era 30 anos atrás.
E talvez essa “saudade do que eu não vivi” tenha pesado mais que o pai do Willy e seu aparelho ortodôntico constrangedor ao extremo.
Quanto ao filme em si, claro que a direção de arte é espetacular, a música é boa (sendo que foram musicadas as letras originais do livro escrito por Road Dahl), a fotografia é uma aula e o melhor de tudo ainda pra mim é Freddie Highmore, o moleque saído de “Neverland”, trazido por Johnny Depp para esse filme lindo e quase sentimentalóide que é “Charlie and the Chocolate Factory”. Be happy:
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