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Histórias fílmicas que valham a pena. Fotos insignificantemente indispensáveis.

terça-feira, abril 18, 2006


ARMAÇÕES DO AMOR
Ontem segui minha esposa e fui ao cinema ver o petaaaaaaaaaaaaaaaaardo Armações do Amor, a bomba estrelada pelo texano-machão-duro-de-se-mexer Matthew McConaughey e com a eu-quero-ser-a-Jenniferanniston Sarah Jessica Parker.
Bom, o filme é inominável: comédia romântica já com pitadas de influências de Quem Vai Ficar Com Mary nas piadas baixas.
Assim sendo, imagine um filme fofo de amorzinho cum a Gloria Pires e o Dan Stulbach com os Trapalhões de atores coadjuvantes: esse é o nosso filme. Ops, nosso não, deles!
A história gira em torno de um cara de 35 anos, bem sucedido entre aspas, na vida, que mora com os pais e é feliz com isso. Ele diz que não quer crescer, não quer compromisso, não quer virar adulto.
Assim sendo, vemos ele chegando em casa numa Porsche e logo após vemos a mãe limpando o quarto dele e lavando sua cueca.
Ele sai com mulheres bacanas, interessante e quando quer terminar o namoro, leva pra dormir na casa dele: assim elas descobrem que ele ainda mora com os pais e pulam fora.
Ele tem 2 amigos que também moram com os pais e assim tema cena dos 3 conversando e se justificando mais uma vez do porquê da opção familiar.
Depois temos a sequência do churrasco dos pais de todos eles conversando como sofrem por terem os filhos ainda em casa, afinal, eles já estão aposentados e nessa altura de suas vidas não querem mais os filhos sob suas asas. Temos até nesse ponto um casal que consegua mandar o filho embora e para comemorar, vai pro Hawai e faz uma tattoo do deus-da-fertilidade e não param mais de transar.
E daí vem a dica: uma profissional de relacionamentos, uma mulher interessante, que faz os homens se apaixonarem por ela e assim eles se animam em ter uma casa só deles.
Entra a Sarah na parada.
Problemas: fora o roteiro ser um amontoado de clichês, o casal principal está 10 anos velho demais. Os amigos de ambos, Sarah e Matthew, parecem ter 10 anos a menos fácil que cada um deles. As rugas que tão aparecem nos closes são cruéis.
Piadas bestas, planos ruins, fotografia bem sem graça, trilha fraquinha, previsibilidade infernal, um ator principal que não consegue mover as mãos e os braços de uma forma razoável.
E o pior de tudo pra mim ainda é a Sarah: ela quer ser a Jennifer de qualquer maneira. Até cortou o cabelo igual pra ver se acontece alguma coisa, mas nada.
Não que a tal da Jennifer seja a oitava maravilha do mundo, mas a Sarah é pior ainda!
Bom, evitem passar na frente do shopping que tiver esse filme em cartaz em alguma sala do multiplex.
Be happy:
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