.comment-link {margin-left:.6em;} <$BlogRSDURL$>

Histórias fílmicas que valham a pena. Fotos insignificantemente indispensáveis.

domingo, março 12, 2006


ORGULHO E PRECONCEITO
Eu fico impressionado com a lógica (ou com a falta dela) de Hollywood.
Orgulho e Preconceito é um filme bem besta inglês que teve uma caralhada de indicação pro Oscar desse ano.
Tudo bem que os americanos pagam pau pra os ingleses colonizadores, pela história que eles têm etc.
Mas achar que esse filme tenha mais "valor" do que o grande injustiçado desse ano Marcas da Violência é um absurdo!
A história é aquela mesma que já conhecemos de ooutras versões no cinema da menina pobre e inteligente que conquista o rico e inteligente Mr. Darcy, tão famoso por seu ar de superioridade.
Nesse caso, a menina é a atriz Keyra Knightley, a revelação do cinema inglês que estourou em Hollywood em Piratas do Caribe.
Ela é boa, bonitinha e foi eleita a mais bem vestida da festa do Oscar desse ano (se é que isso quer dizer qualquer coisa).
Mas vemos também os paga-paus ianques indicando ano após ano a grande Judy Dench que rouba praticamente as cenas de todos os filmes que participa.
De qualquer maneira, os ingleses tentam fazer uns filmes bacanas e de vez em quando, bem de vez em quando, acabam conseguindo alguma coisa interessante.
Bom, de vez em quando mesmo, acho que os últimos interessantes foram filmes de máfia inglesa. Na verdade, acho que mais que filmes bons, alguns grandes atores têm saído da ilha como o novo 007 e a oscarizada dirigida por Fernando Meireles.
Assim sendo, Orgulho e Preconceito é mais um desses filmecos bem dirigidos, com luz boa e direção de arte interessante com uns atores diferentes dando tudo de si. E com uns atores fodões em papéis menores se sobressaindo de todos os outros como o casal Donald Sutherland e Brenda Blethyn e a já citada Judy Dench.
Aliás, Dame Dench deve ser a recordista de papéis de "dama" no cinema inglês: todo filme com uma baronesa, condessa, rainha, ou qualquer coisa que o valha, tem a atriz em algum papel, por menor que seja.
Nesse caso, ela é de novo uma ricaça com um título nobre num papel mínimo e relevante.
Mas nada disso salva o filme: longo, sem graça, mas com uma trilha sonora bem bacana.
O velho e bom "bonitinho mas ordinário". Acho que deveria ter entrado na sala do lado e assistido Firewall, pelo menos lixo assumido!
Be happy:
Comments: Postar um comentário


This page is powered by Blogger. Isn't yours?