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Histórias fílmicas que valham a pena. Fotos insignificantemente indispensáveis.

terça-feira, janeiro 03, 2006



OS PRODUTORES
Nada começar o ano dando risada no cinema.
E muita risada.
Fui assistir, numa tarde de segunda feira quase feriado, com a minha querida, Os Produtores, refilmagem do hilariante Primavera Para Hitler, de Mel Brooks, de com uma das melhores duplas de filmes de todos os tempos, Zero Mostel e Gene Wilder.
Bom, o filme não http://www.blogger.com/img/gl.link.gifé exatamente uam refilmagem daquele de 1968.
Mel Brooks, o gênio, refez seu filme dos anos 60’s para um musical da Broadway.
Com a darling dos palcos Susan Stroman dirigindo, eles refizeram o filme como um musical e usaram a mesma dupla do teatro como par principal do filme: Mathew Broderick e Nathan Lane.
Aqui um parêntese: o que aconteceu com o grande Broderick que nnao se tornou o grande ator de sua geração, ou mesmo o grande astro de sua geração? Curtindo A Vida Adoidado, ou o bom e velho Ferrys Buellers,s Day Off é o cláaaaaaaaaaaaaaaassico dos 80’s! Se alguém tiver uma tese razoável, me diga, por favor.
Ao filme: ele funciona magistralmente. O roteiro é exatamente o mesmo, a história de uma fracassado produtor da Broadway (Lane) que tem uma idéia junto ao seu contador (Broderick) de ganhar muito dinehiro fácil produzindo a pior peça de todos os tempos, um musical contando a história de Hitler.
Pra isso, a dupla procura o pior diretor, uma bicha louquíssima com uma equipe genial de outras bichas caricatas e uma caminhoneira péssima, procura o pior elenco possível, faz de tudo para que dê errado.
E a gente morre de rir!
Duas coisa ótimas do filme: Uma Thurman, como a sueca gostosa e linda dublê de secretária e estrela do musical, linda como nunca. E Will Ferrel, como o doido alemão nazi que escreve a peça em homenagem ao seu fuhrer e fica puto quando ela é deturpada. O mala Ferrel só devia fazer papéis adoidados assim!
Eu tenho a impressão que esse filme deve ter custado mais que os últimos 4 filmes que Mel Brooks fez, com certeza. Mas não é um dinheiro mal gasto, muito pelo contrário.
A dupla, mais uma vez, funciona commo um azeite, Lane o gênio que é e Broderick me deixando com dor de barriga cada vez que ele pegava no seu paninho azul e tinha um ataque de pânico!
Ri muito, apesar do filme ser bem longo, uma praga do atual cinema americano!
Outro parêntese: dos últimos filmes que eu vi no cinema, acho que 90% deles tinha quase 2 horas de duração. Pergunto: pra quê tanto?
Tá tudo muito lindo, quando hoje, passando em frente ao espaço unibanco vejo que estão reprisando o original, Primavera Para Hitler. Como só havia visto esse filme em vhs pirata nos anos 80’s, resolvi conferir em tela grande.
O filme é bem legal também.
De novo, a dupla central funciona muito bem, Mostel é perfeito com sua careca e seu cabelo vindo de trás e se despenteando todo o tempo inteiro e Gene Wilder, ai ai ai, que falta faz filmes com Gene Wilder.
Recentemente morreu o grande Richard Pryor, que fez algumas comédias impagáveis com Wilder, como o estupidamente engraçado See No Evil, Hear No Evil, só nostalgia!
A grande diferença entre os dois filmes, além de um ser um musical e o outro não, é que no filme recente o diretor é gay e usa todo o seu aparato pra transformar Hitler num personagem de cabaré de quinta. Já no filme original, feito nos 60’s, Hitler é interpretado por um ator todo freak, que suas iniciais são LSD, e Hitler ganha esses ares de hippie, que é tão engraçado quanto. O fuhrer fica tão bem desmunhecando quanto chamando todo mundo de “babe”, muito bom!
Com Mel Brooks por trás de tudo, inclusive do filme original, com certeza não seria ruim.
E pra um início de ano, tá muito é bom!
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